Gol de quarta coloca Ceni na lista dos 20 maiores artilheiros tricolores

Goleiro, que é o recordista absoluto em sua posição, balançou a rede 92 vezes na carreira inciada em 1990: são 51 de falta e 41 de pênalti

Rogério Ceni já tem 20 anos de carreira no São Paulo, mas ainda consegue bater recordes. Com o gol de pênalti marcado na partida de quarta-feira, contra o Cruzeiro, em Uberlândia, o goleiro entrou para um grupo seleto, que conta com nomes como Careca, Leônidas da Silva, Serginho Chulapa, França e Luís Fabiano: o camisa 1 colocou seu nome na lista dos 20 maiores artilheiros do clube do Morumbi. Ceni marcou o seu 92º gol na carreira. São 51 de falta e 41 de pênalti. (Veja ao lado o gol marcado contra o Cruzeiro, na última quarta).
- É uma marca excepcional. Fico muito feliz por saber disso. É um motivo de muito orgulho para mim. Fico feliz com mais esta marca na minha carreira. Com tantos atacantes de qualidade que já passaram pelo São Paulo e eu estar entre os 20, realmente é motivo de muito orgulho mesmo – afirmou o camisa 1, em entrevista ao site oficial do clube do Morumbi.
CONFIRA ABAIXO A LISTA DOS MAIORES ARTILHEIROS DA HISTÓRIA DO TRICOLOR
POSIÇÃONOMEPERÍODO EM QUE JOGOU PELO CLUBENÚMERO DE JOGOS DISPUTADOSGOLS MARCADOS
1º)Serginho Chulapa1973 - 1982399242
2º)Gino Orlando1953 - 1962452238
3º)Teixeirinha1939 - 1956522187
4º)França1996 - 2002327182
5º)Luizinho1930 - 1935 / 1942 - 1947263175
6º)Muller1984 - 1987/ 1991 - 1994 e 1996386161
7º)Leônidas da Silva1942 - 1951211141
8º)Maurinho1952 - 1959348136
9º)Raí1987 - 1993 / 1998 - 2000395126
10º)Prado1961 - 1967242121
11º)Pedro Rocha1970 -1977393121
12º)Luís Fabiano2001 - 2004160118
13º)Careca1983 - 1987190115
14º)Dino Sani1954 - 1961325111
15º)Remo1940 - 1951347107
16º)Canhoteiro1954 - 1963408107
17º)Friedenreich1930 - 1935127106
18º)Renato1980 - 1984298100
19º)Dodô1995 - 199916993
20º)Rogério Ceni1990 - atualmente93892
20º)Babá1966 - 197021292

Tite e Carpegiani estão 'vacinados' para o clássico Majestoso

Tite e Carpegiani estão 'vacinados' para o clássico Majestoso

Nas passagens anteriores, técnicos foram demitidos após tropeçarem nos rivais

Tite e Carpegiani Tite e Carpegiani encaram o primeiro Majestoso na segunda passagem (Foto:montagem)
Marcelo Braga
Publicada em 05/11/2010 às 17:44
em São Paulo
Paulo César Carpegiani e Tite estão apenas no início do trabalho em São Paulo e Corinthians, respectivamente. Mas, nos dois casos, pouca coisa é novidade.
Isso porque ambos os técnicos já tiveram em seus clubes uma passagem no passado. A mais antiga foi a do são-paulino, em 1999, enquanto o corintiano chegou cinco anos depois. Um aprendizado em comum? A importância dos clássicos.
A prova disso é que ambos deixaram o cargo após o abalo deixado por tropeços em Majestosos. O trabalho de Carpegiani, apesar de positivo em números, perdeu apoio por sucumbir em duas semifinais contra o Timão: no Paulistão e no Brasileirão. Seis dias depois de permitir que o Alvinegro fosse à final do Nacional, uma nova derrota, essa por 4 a 2 na Seletiva da Taça Libertadores, contra o Atlético-PR, foi o estopim para o treinador.
Com Tite, que no Brasileirão de 2004 obteve dois empates contra o Tricolor, a primeira derrota, essa por 1 a 0 no Paulistão, foi fatal. Motivo que a então parceira MSI precisava para derrubá-lo, já que a relação entre os dois nunca foi boa.
Dessa vez, os técnicos parecem ter aprendido a força das vitórias em clássicos. Logo na estreia, Tite venceu o Palmeiras por 1 a 0. Já Carpegiani, também no único clássico feito até agora, derrotou o Santos por 4 a 3. No domingo, sem riscos de demissões, uma derrota pode, no máximo, balançar o ambiente.
As primeiras passagens e os clássicos
Tite no Corinthians
O técnico chegou ao Corinthians em maio de 2004 e estreou empatando com o São Paulo por 1 a 1, pelo Brasileiro. Ao todo, fez 51 jogos (24 vitórias, 15 empates e 12 derrotas). Foram sete clássicos, sendo três deles contra o São Paulo. Além da estreia, um empate sem gols e a derrota por 1 a 0.
Carpegiani no São Paulo
O técnico chegou ao clube em dezembro de 1998 e fez 67 partidas (40 vitórias, nove empates e 18 derrotas). Disputou 13 clássicos, sendo oito contra o Corinthians: quatro derrotas, dois empates e duas vitórias. Nas duas semifinais que disputou, acumulou três derrotas e um empate.

Lucas é o nome do São Paulo no Majestoso

Meia fará sua 'estreia' contra o Corinthians com novo nome

Lucas jogador do São Paulo - Crédito: Vipcomm Lucas vai 'estrear' no Majestoso - Crédito: Vipcomm
Marcio dos Santos
Publicada em 06/11/2010 às 08:00
Neste domingo, quando São Paulo e Corinthians entrarem em campo, um jogador do Tricolor poderia, de certa forma, bater no peito e dizer que nunca perdeu para o rival. Trata-se de Lucas, que, no Majestoso do primeiro turno, no Pacaembu, ainda era conhecido como Marcelinho.
Maior promessa do Sampa hoje, o atleta deu os primeiros passos no futebol na escolinha de Marcelinho Carioca e ganhou a marca do ídolo corintiano. Passou a ser chamado como o ex-atleta e tinha tudo para seguir a mesma trajetória, mas abandonou o Corinthians em nome do Sampa. "Virou" Lucas.
– Incomodava um pouco, porque jogo no São Paulo. Marcelinho foi um grande jogador, ídolo do Corinthians, mas não queria ser comparado a ele. A minha mãe também pediu isso e tenho certeza de que ela está muito feliz – disse o jogador, após anunciar sua decisão.
Desde então, com o nome de batismo às costas, o meia disputou dois clássicos e venceu ambos, contra Palmeiras e Santos. No geral, seu desempenho também melhorou. Ao todo, foram nove jogos como Marcelinho, com três vitórias, quatro empates e duas derrotas, 48,1% de aproveitamento. Já Lucas, desde a "estreia" contra o Internacional, disputou 12 jogos, venceu sete, empatou um e perdeu quatro, 61,1% de eficiência.
– A troca de nome fez muito bem a ele, está muito feliz. Sempre o chamamos de Lucas, Luquinhas. Tirou a identificação com Marcelinho e ganhou marca própria – disse Jorge Rodrigues, pai de Lucas.
Lucas já caiu nas graças do torcedor, virou peça-chave no esquema do técnico Paulo César Carpegiani, porém, além de Marcelinho, os tricolores poderiam ter de entoar outro nome no Majestoso.
– Quando fomos escolher o nome dele, três estavam cotados, todos escolhidos pela mãe. Ela sugeriu Vinícius, Mateus e Lucas. De cara, falei: é este! E ela acabou aceitando. É nome simples, fácil de pronunciar – revelou o pai Jorge.
Tão fácil que já pegou entre os são-paulinos. Tabu? Marcelinho? Que nada! Se depender de Lucas amanhã, são coisas do passado!
Com uma entrevista!
Sente-se mais feliz após abandonar o Marcelinho?
Por poder usar o nome dado pelos meus pais, minha mãe em especial ficou muito feliz. Estou bem usando meu verdadeiro nome.
Como Lucas, você nunca enfrentou o Corinthians. Atuou no primeiro turno, mas ainda era Marcelinho. Assim, dá para dizer que está invicto contra o rival?
Não estou invicto. Era a mesma pessoa. Já perdi para o Corinthians, mas é passado. Agora vou procurar ajudar a equipe a vencer este clássico.
Algum confronto com o Corinthians lhe marcou?
Pelo Paulista-2008, em Guarulhos, ganhamos de 4 a 2. Entrei no segundo tempo e fiz golaço de fora da área.